Para podermos aproveitar melhor a beleza dos ambientes que nos são próximos.
Na semana passada usufruímos de momentos relaxantes, percorrendo espaços de beleza natural e que não conhecemos tão bem como seria de desejar, pois são sítios que nos inspiram calma, tranquilidade e equilíbrio interior. Falamos do Parque Verde do Bonito, aqui mesmo, à porta da nossa escola.
Pois é, logo na 2ª feira pusemo-nos a caminho do parque e fomos parando pelo caminho para:
- identificar algumas árvores autóctones;
- distinguir árvores de arbustos e ficar a saber alguns nomes e características;
- ler o mapa do parque e localizar alguns pontos de referência;
- sentar num recinto em anfiteatro e relembrar as suas origens e funções, assim como as suas características - um pouco de história...;
A meio da manhã fizemos uma pausa para lanchar e, a seguir, fizemos alguns jogos.
Por fim, olhámos para as árvores como seres vivos com os quais partilhamos este planeta lindo, verde e azul, onde vivemos. Sentimos esta irmandade com a natureza, fruto do saber que somos filhos duma mãe comum - A TERRA. Olhamos, ouvimos, sentimos e abraçámos tudo o que nos rodeava.
A professora Paula Pinto do Ensino Especial acompanhou-nos e teve uma participação muito ativa e interessante nesta caminhada.
Quando chegámos à escola ficou prometida outra caminhada. Desta vez a professora Paula Pinto, apaixonada e conhecedora dos trilhos da terra, prometeu-nos uma ida à nascente de uma das ribeiras que alimenta a albufeira do Bonito - a ribeira do Bonito.
E assim foi, na 5ª feira pegámos nas lancheiras e partimos. Desta vez, contámos também com a companhia da Psicóloga da escola, a Dr. Joana que nos guiou até ao lugar mágico da nascente. Sentimo-nos seres fantásticos neste recanto verde e húmido que só pode ser cenário de contos maravilhosos. Sentados em pedras, ouvimos a professora Paula contar a lenda desta fonte. Ou será de todas as fontes?
Era uma vez um homem que, na esperança de enriquecer, pôs-se a caminho da fonte, em plena noite de breu, com um saco às costas e uma picareta ao ombro, Chegado ao local, começou a escavar junto da fonte, em busca do tesouro desejado. Escavou, escavou, até que... a picareta bateu em algo rijo e não podia ser senão... o tal tesouro.
Nessa altura, ouviu o trote de um animal que se aproximava e que deixou o homem paralisado de tanto medo que sentiu. E no meio daquele breu ficou.