segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

O sonho da Sara



Era uma vez uma menina cujo nome era Sara. Sara era muito bonita e, em tudo o que era magia, ela acreditava. Sara vivia em Mais Além, uma cidade algures noutro planeta.
Um dia, quando era mais pequena, Sara teve um sonho, em que uma menina se pôs na ponta de um penhasco, saltou em direção ao Sol e encontrou um sítio mágico chamado Amanhã. Sara ficou muitas semanas com o sonho na cabeça, sem o contar a ninguém. Ela sabia que aquele sonho lhe dizia alguma coisa.
Chegou uma altura em que Sara quis contar aos seus pais o seu sonho, mas eles não acreditaram. Ela contou à sua melhor amiga, aos vizinhos, aos avós, à professora e até ao padeiro, mas ninguém acreditou.
Sara tornou-se mais velha e sentia-se muito só.
Certo dia, ia a Sara a passear pelo Parque Verde de Mais Além, quando encontrou um cãozinho abandonado. Estava sujo, só e muito triste. No seu pescoço, estava uma coleira muito velha, onde se notavam umas letras. Sara afagou o pelo do cãozinho, limpou a sua coleira e reparou que nela estava escrito: “AMANHÔ.
Sara não queria acreditar! O coração quase lhe saltou do peito! O Amanhã estava mesmo à sua frente e precisava de si.
Sara levou o Amanhã para sua casa. Deu-lhe banho e cuidou muito bem dele. Foi, então, que Sara percebeu que acabara de encontrar o seu amanhã.
Assim, a Sara e o Amanhã construíram um Amanhã Melhor.
Sofia Pires

O Natal é...


O Natal é…
… o dia em que Jesus nasceu;

… um dia para comer muito;

… abrir presentes de familiares e amigos;

… estar a família toda reunida;

… convivermos e brincarmos todos juntos;

… cantarmos músicas de Natal;

… é nesse dia que as crianças se deitam tarde.


O Natal é …

… uma diversão;


…quando a família se junta;

… no dia 25 de dezembro;

… quando recebemos prendas;

… quando a minha mãe faz coscorões;

… quando o Pai Natal chega;




O Natal é...

… uma alegria;

… a Paz;

… uma aventura;

… quando temos a árvore de Natal enfeitada;

… quando as ruas das cidades estão enfeitadas com luzes;






O Natal é...

… quando as pessoas estão em casa com as suas famílias;

… quando escrevemos cartas ao Pai Natal.




O sapatinho na chaminé

Há alguns (muitos) anos atrás, usava-se colocar um sapatinho na chaminé. Era o sítio mais indicado para colocar os presentes. 
De manhã, bem cedinho, os mais pequenos corriam para ver se havia alguma coisa dentro do sapatinho. 

Quantas surpresas!!!
            Quantas alegrias!!!
                        Quanta emoção!!!
                                   Era a magia do Natal a acontecer...


Este ano não houve sapatinho e também ainda não é Dia de Natal.
Mas a magia do Natal já anda por aí: 
apareceram uns chinelinhos com uns presentes bem pequeninos e docinhos.



Já é Natal

Para que nos lembremos que no Natal se celebra o Nascimento de alguém muito especial que foi Jesus, fizemos umas figurinhas em plasticina e massa de modelar. Depois deitámo-la numa almofadinha, sempre é mais confortável.
Ficou assim.


Fomos visitar a Diretora do nosso Agrupamento ...

Fomos visitar a Diretora do nosso Agrupamento, bem como toda a equipa que com ela trabalha, para  desejarmos a todos um Bom Natal com a família, com os amigos e cheio de presentes.




Os nossos presentes para todos foram o fruto do nosso trabalho: 
postais com mensagens de Natal que escrevemos e ilustrámos.


Por fim, cantámos e tirámos a foto que documenta um momento de alegria e partilha.





De regresso à escola, fomos distribuindo os nossos cartões de Natal nos estabelecimentos comerciais e a quem encontrávamos pelo caminho.
Foi uma atividade que nos deu muito prazer realizar. Afinal é bom e faz-nos sentir bem este gesto de partilhar com os outros a Alegria e a Magia do Natal. 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Os nossos cartões de Natal

Quisemos fazer renascer um hábito de "antigamente" e pusemo-nos a fazer cartões de Natal, que distribuímos pelos amigos e pelos vizinhos.








terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Encontro com o Presidente da Junta de Freguesia de Nª Sª de Fátima

O Entroncamento é um município que  abrange apenas a cidade e do qual fazem parte duas freguesias: a de Nª Sª de Fátima que é aquela onde se localiza a nossa escola e a de S. João Batista.
Este projeto teve início com a proposição de três questões:

Quem somos?;

Quantos somos?;

O que temos para partilhar?.

Os textos dos nossos alunos pretenderam dar resposta à primeira pergunta. Mas porque queremos saber o que está para além dos portões da nossa escola, marcámos encontro com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia a que pertencemos para lhe formularmos essas perguntas: Quem somos? e Quantos somos?
Fomos muito bem recebidos. O Sr. Presidente mostrou-nos as instalações da Junta de Freguesia e falou-nos dos órgãos que aí funcionavam e quais as suas atribuições. Aproveitando esta ocasião, alguns meninos colocaram algumas dúvidas e revelaram alguns problemas e falhas que encontravam nas instalações da nossa escola, nomeadamente a falta de climatização que se faz sentir, principalmente quando as temperaturas são mais excessivas.
Quanto às nossas questões, o Sr. presidente respondeu-nos que não tinha números exatos, mas que estava o assunto estava a ser tratado e, em breve, nos daria uma resposta mais concreta. De momento, apenas nos disse que dos grupos de estrangeiros a viverem na freguesia, tinha havido um aumento significativo de brasileiros e também de angolanos. O número de pessoas vindas dos países de leste, nomeadamente da Ucrânia, já tinha sido maior, pois alguns deles teriam partido para outras localidades ou até mesmo para fora do país. A comunidade chinesa também tem algum peso, dada a intensa atividade comercial que desenvolve e está estabilizada. A comunidade cigana também é significativa, tanto pelo número dos seus membros como pela mobilização de meios de apoio social, económico e educativo que mobiliza.
Aproveitámos esta oportunidade e, antes de nos despedirmos, desejámos Boas Festas ao Sr. Presidente e entregámos-lhe alguns dos nossos cartões, não só para ele, mas também para os seus colaboradores.  

Logótipo

O nosso projeto vai crescendo, vamos fazendo caminho.
O logótipo é algo que nos representa e, como imagem que é, cumpre também a função de tornar o nosso trabalho e as nossas iniciativas mais visíveis, mais facilmente identificáveis.
Eis a nossa marca.

Auto-retratos

O desafio seguinte foi fazer cada um o seu auto-retrato.
Aqui estão alguns.

















O meu nome é Sofia


Olá!
O meu nome é Sofia e tenho 9 anos.
Embora viva no Entroncamento, toda a minha família é natural da Chamusca, uma vila que pertence ao distrito de Santarém e é muito conhecida pelos seus campinos e pela sua dedicação aos toiros e aos cavalos. Os meus bisavós, quer maternos, quer paternos trabalhavam no campo. Era uma vida muito dura! Segundo me contam, trabalhavam desde pequenos e durante muitas horas. Passavam muita fome e muitos deles não iam à escola.
Na Chamusca uma das tradições são as danças e cantares do povo que hoje se cantam e dançam nas festividades da terra pelo Rancho Folclórico. A Chamusca é muito ligada ao cultivo da terra, logo, sempre se comeu aquilo que a terra dá: couves com feijão, muita salada de alface e tomate, batatas, entre outros produtos. Um doce tradicional da Chamusca e cuja receita vem passando de geração em geração são as trouxas d’ ovos. Ainda hoje, a minha tia, irmã do meu pai, faz umas trouxas d’ ovos elogiadas por toda a gente. Uma delícia!!!

O meu nome é Rodrigo.


O meu nome é Rodrigo.
Eu tenho 11 anos. A minha mãe é portuguesa e tem 40 anos. Ela nasceu em Torres Novas em 1973. O meu pai é francês porque o meu avô emigrou para França e veio depois para Portugal.
Eu, o meu pai e a minha mãe já vivemos na Suíça e eu andei lá na escola. Agora estou a viver no Entroncamento com a minha mãe e com a minha gata Fany. No Entroncamento há a festa das flores que é muito bonita.
Eu e a minha mãe costumamos ir à Suíça de três em três meses ver o meu pai e levamos a minha gata no avião. Eu fico muito feliz e a minha mãe e o meu pai também. Nós estamos cá por causa de eu aprender mais na escola e passar de ano. Depois vamos viver para a Suíça felizes porque vamos estar em família. A escola lá é mais difícil, mas eu gosto mais da Suíça.
O meu avô António e a minha avó Ana vivem na Golegã e vemo-nos muitas vezes. Agora é lá a feira do cavalo e é muito bonito. Eu gosto muito dos meus avós, mas amo muito o meu pai e a minha mãe.
Para o ano vou para a Suíça viver com o meu pai e com a minha mãe, se estudar muito e passar de ano.
Aqui, às vezes, passeamos e andamos de bicicleta.
O meu pai e a minha mãe dizem que eu sou muito bonito desde bebé.


O meu nome é Rafael


O meu nome é Rafael
Sou filho de mãe brasileira e pai português. A minha avó é também filha de de pai português e mãe brasileira.
A cultura do país da minha mãe é muito rica e diversificada. A minha mãe é da região do nordeste, onde o Sol brilha, praticamente, durante 365 dias por ano, e a cidade de Fortaleza é a maior em população no estado do Ceará  e é a  quinta do Brasil.
Na gastronomia, os pratos de que nós mais gostamos e que a minha mãe faz cá em casa são: baião de dois, farofa, milho assado, pamonha, canjica e tapioca e também gostamos de água de coco.

O meu nome é Natacha.


O meu nome é Natacha.
Eu nasci em Portugal, mas os meus pais nasceram na Ucrânia.
A gastronomia da Ucrânia é vareniky que leva batata, cogumelos e queijo ou cerejas. Existe também uma sopa tradicional chamada borsth – sopa de beterraba.
A capital da Ucrânia é Kiev que tem igrejas e é muito bonita.
A dança popular da Ucrânia é o gopak.
As tradições são pintar bonecas e, na Páscoa, pintam-se ovos.

O meu nome é Matilde.


O meu nome é Matilde.
Eu tenho uma mãe chamada Núria e um pai chamado Tiago.
A família da minha mãe é a minha madrinha Cláudia (a irmã da minha mãe), a minha avó Cila e o meu avô Carlos.
A família do meu pai é a minha tia Filipa (a irmã do meu pai), o meu padrinho Rafael (8o irmão do meu pai), a minha avó Fátima e o meu avô António.
Eu nasci no hospital de Abrantes. Foi no dia 7 de fevereiro. Abrantes é uma cidade do distrito de Santarém.
O que eu mais gosto é de jogar à bola. Pratico natação no CLAC, gosto muito das tecnologias e gostava de ter uma PS Vita.
A minha mãe nasceu no dia 7 de abril de 1981 em Torres Novas e o meu pai nasceu a 10 de outubro de 1983 em Abrantes.
Pertencemos à região do Ribatejo, onde, na gastronomia, temos os enchidos, os queijos, a sopa da pedra, o peixe do rio e também o vinho.
Uma das danças tradicionais do Ribatejo é o fandango dançado por homens. Eu pertenço ao rancho folclórico da Linhaceira.
Na minha região há diversas festividades. O mês de Agosto é o mês das festas populares, mas durante todo o ano existem outras celebrações como os Santos Populares.
No Ribatejo, podemos, ainda, assistir às tradicionais garraiada, a várias feiras de artesanato e a feiras de queijos e enchidos.

O meu nome é Linda.


O meu nome é Linda.
Nasci em Lisboa, no ano de 2008 e, hoje, vivo no Entroncamento, no distrito de Santarém.
O meu pai chama-se Estêvão Alves e nasceu no ano de 1976, na ilha da Madeira. A minha mãe chama-se Marta Caldeira e nasceu no Brasil, no ano de 1976.
A terra do meu pai é famosa pelo vinho, pela banana e pelas belas paisagens naturais com muitas flores.
A terra da minha mãe é famosa pelo calor, pelo carnaval e pelo samba, que é a música típica do Brasil, e por ter um povo muito alegre.
A cidade onde vivo, o Entroncamento é famosa pelos comboios. É aqui que ficam as oficinas dos comboios e o Museu Ferroviário, onde podemos aprender a história dos comboios.

O meu nome é Laura.


O meu nome é Laura.
Nasci em Abrantes e vivo com os meus pais no Entroncamento.
Os meus pais nasceram ambos em Torres Novas.
Na região onde vivo – o Ribatejo -  temos como tradição a Festa Brava, onde se junta o touro e o cavalo, a bravura do toureiro, do campino e do forcado. Temos também o azulejo com cinco séculos de história. Na gastronomia temos o pão saloio, o tomate, o arroz, e o melão. A gastronomia é influenciada pelo atlântico e pelo mediterrâneo e temos produtos muito bons como, por exemplo, o pão, o azeite, o vinho, as sopas, os cozidos, os enchidos, o peixe, o marisco e a doçaria.
No artesanato temos a cestaria.
A dança mais típica é o Fandango. É uma dança entre dois homens que competem entre si.
As festas típicas da minha região são: a Feira do Cavalo na Golegã, a Feira da Gastronomia de Santarém, a Feira de Santa Iria em Tomar, as Festas da Bênção do Gado em Riachos, entre outras.

O meu nome é João Pedro


O meu nome é João Pedro Matreno Serrasqueiro.
Nasci no hospital de Abrantes e, assim como os meus pais, sou ribatejano.
Os campinos são típicos do Ribatejo. Eles recolhem os touros montados nos seus cavalos, com uma vara.
O Ribatejo agrícola distinguem-se três tipos de zonas: a lezíria, o bairro e a charneca. Na lezíria há terrenos férteis para a agricultura, no bairro faz-se agricultura de sequeiro, isto é, cultivam-se produtos que precisam de pouca água e na charneca os terrenos são pouco férteis, é onde se encontram as florestas.

O meu nome é João Ribeiro


O meu nome é João Ribeiro
Nasci no hospital de Abrantes no dia 24 de janeiro de 2009.
Os meus pais são portugueses, a minha mãe chama-se Sandra e o meu pai João.
O meu pai nasceu em Lisboa. Algumas das especialidades gastronómicas de Lisboa são as seguintes: sardinhas ou sardas grelhadas e pastéis de Belém. A festividade típica mais popular são os “Santos Populares”.
A minha mãe nasceu no Entroncamento. A gastronomia típica do Entroncamento é a seguinte: bacalhau no forno, pato com arroz e empadas de carne. A festa mais importante do Entroncamento é em honra de S. João, padroeiro da cidade.


O meu nome é Gabriel


Olá!
O meu nome é Gabriel e, há nove anos atrás fui nascer a Abrantes. Passados três dias, regressei a casa ao colo da minha mãe. Em casa era esperado pelo meu irmão e pelo meu pai.
Eu sou uma criança muito alegre e divertida e gosto muito de brincar. Também sou muito distraído e preguiçoso, pois demoro muito tempo a fazer as coisas. A minha mãe diz que é influência do meu pai, que é alentejano.
Eu também gosto muito de desporto. Comecei por praticar futebol e natação, mas não gostei muito e desisti. Durante uns tempos, andei só na natação. O ano passado convidaram-me para ir às competições e, desde então, tenho ido com a minha equipa. Este ano, pedi à minha mãe para ir experimentar o hóquei. Tenho lá ido e estou a gostar.
Ao sábado, também vou à catequese e, no final, vou à missa com a minha mãe e com o meu irmão. Ao domingo vou ver o meu irmão a jogar futebol.

O meu nome é Diogo.


O meu nome é Diogo.
Eu nasci no dia 27 de abril de 2008, no hospital de Abrantes e tenho 10 anos.
Eu não gosto de cebola na salada e também não gosto de certos chocolates.
A minha mãe nasceu no dia 21 de janeiro de 1989 e tem 29 anos. O meu pai nasceu no dia 14 de dezembro de 1986 e tem 32 anos. O meu pai e a minha mãe são torrejanos.
Quando eu jogo à bola com o meu pai, só consigo marcar um golo passado algum tempo de estarmos a jogar.
A minha mãe, quando era criança, ouvia música portuguesa de uma cantora que se chama Ana Malhoa.

O meu nome é Beatriz

O meu nome é Beatriz
Nasci em Covilhã, sou do Fundão, distrito de Castelo Branco.
No Fundão há muitas cerejas e muito boas e também há queijo da serra da Estrela delicioso. Alguns dos pratos mais apreciados são: os enchidos de borrego, o ensopado de borrego e o caldo verde. Os doces tradicionais são os bolos de leite, os bolos esquecidos e as filhós.
No Fundão há ranchos folclóricos que preservam as danças e os cantares populares e tradicionais.